Livro: "O Espelho di Rânmula: Completo"

SINOPSE:

Imperatriz,Maranhão,Brasil,1986,Agosto,06,4ª feira,2h46mP r ó l o g o – Primeira ParteA Palmatória ainda fazia-se presente nalgumas escolas de Grajaú quando avistei esta moça pela primeira vez. Foi ainda em 1971, provavelmente num 7 de setembro, quando ela fazia-se destaque no desfile estudantil do Grupo Escolar Urbano Santos.Por aqueles dias eu tinha a idade de 14 anos de vida terrena e não passava de um garotão que ainda jogava peteca ( bila, no Ceará, e acho que bola de gude tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, e bolinha de vidro em outras localidades deste nosso Gigante Brasil), empinava papagaio, rodava pião, banhava-me e pescava nas águas do Rio Grajaú, jogava bola e era louco por futebol.Porém devo confessar que não vi nada de especial nesta moça, quando a vi pela primeira vez. Deverasmente eu era apenas um garotão; não podia ver nada… Demais a mais, por aqueles dias, esta moça ainda achava-se na sua formação física. Tinha ela 13 anos de vida terrena, seu rosto estava apinhado de espinhas, seu corpo ainda era uma casa em constante explosão, faltavam-lhe ainda alguns pormenores. E em vista disso, como poderia eu ver algo de especial nesta moça, se ela ainda era um mundo meta­morfósico!?…Por um ano e meio ainda não tivera eu a graça de lidar com esta moça, pois que naquele ano, 1971, eu estudava na Escola Gon­çalves Dias, que era dirigida pelo professor Porfírio Preto, assim chamado e conhecido, perito em aritmética; e só no ano seguinte, 1972, é que passei a estudar no Grupo Escolar Urbano Santos. Porém eu, que cursava o 4º ano primário, era aluno matutino, enquanto que ela era aluna vespertina, não tínhamos como cruzar as fuscas.Foi no exame de admissão para o ginásio que esta moça ateve-se a mim e, ligeiramente nervosa e tímida, perguntou:– Tu fizeste o primeiro exame?..– Não…– Eu também não, meu irmão.. Tô nervosa qui só!.. Tô morta de arrependida por não ter feito o diáchu do primeiro exame! Se ti­vesse feito, ah, eu teria, pelo menos, uma base do que seria o di­áchu da prova.– Estudou bastante?– Sei lá, meu irmão!.. Acho que sim. Mas tô com um medo me­donho de ser reprovada. Acho que vou é sentar-me bem perto de ti. Se eu tiver alguma dúvida, tu me dás uma cola, viu!?..– Viu.Deverasmente ela assentou-se às minhas proximidades; porém, na hora da prova, nem thum pra mim. Demais, a professora Marly Araújo espalhou os olhos por toda a sala.Por dois anos seguidos, no Ginásio Antoniano, cursamos a 5ª e 6ª séries ginasial. Estudávamos na mesma sala de aula. Ela as­sentava-se próximo a mim e chamava-me de Amigo. Já nas horas vagas tanto ela contava-me histórias da sua terra natal quanto fazia-me perguntas tanto sobre mim mesmo quanto sobre a terra em ora vivíamos. No findar deste tempo, 1974, Beatrhiz havia já saído do casulo: estava bonita! uma lindeza ímpar!.. Já em 1975, ocupado com trabalho, eu precisei estudar à noite, mudei-me de colégio e parece-me ela mudou-se de cidade…Por quase 3 anos seguidos tudo o que restava-me desta moça eram lembranças. Gostaria de saber aonde ela encontrava-se, o que estaria fazendo, como estaria vivendo, estas coisas. Lem­brava-me das histórias que ela contara-me a respeito do seu mundo, o mundo que luzia a sua pessoa. Vivia todo saudade dela. Desejava revê-la.Havia eu concluído o curso ginasial e achava-me já em Impera­triz, quando novamente dei-me com esta moça. Foi em 1977, provavelmente em outubro. Era noite. Eu achava-me numa dan­ceteria quando Beatrhiz ateve-se a mim e convidou-me para dançarmos um quê de música lenta da época (Bonnie Tyker, It’s A Heartache). E ainda dançando ela chorou no meu ombro e principiou a contar-me tudo quanto achou que eu podia beber do mundo que ela vivera desde a vez última que havíamos visto-nos, até àqueles dias…Apesar de estonteantemente bonita, Beatrhiz estava numa pior. Havia deixado os estudos. Precisava trabalhar urgentemente!..
“Cândido Valério”

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