Livro: "Estudo Biográfico: Georg Wilhelm Friedrich Hegel"

Juntamente com J.G. Fichte e, pelo menos no seu trabalho inicial, F.W.J. von Schelling, Hegel (1770-1831) pertence ao período do idealismo alemão nas décadas seguintes a Kant. O mais sistemático dos idealistas pós-kantianos, Hegel tentou, ao longo dos seus escritos publicados, bem como nas suas palestras, elaborar uma filosofia abrangente e sistemática a partir de um ponto de partida supostamente lógico. É talvez o mais conhecido pelo seu relato teleológico da história, um relato que mais tarde foi assumido por Marx e “invertido” numa teoria materialista de um desenvolvimento histórico que culmina no comunismo. Enquanto as filosofias idealistas na Alemanha pós-datadas Hegel (Beiser 2014), o movimento vulgarmente conhecido como idealismo alemão efetivamente terminou com a morte de Hegel. Certamente desde as revoluções do pensamento lógico desde a viragem do século XX, o lado lógico do pensamento de Hegel foi largamente esquecido, embora a sua filosofia política e social e as suas visões teológicas tenham continuado a encontrar interesse e apoio. No entanto, desde a década de 1970, um certo interesse filosófico mais geral no pensamento sistemático de Hegel e na sua base lógica foi reavivado.