Livro: "A Sereníssima República"

SINOPSE:

A Sereníssima República é um conto integrante na coletânea Papéis Avulsos, de 1882, escrito pelo realista e antigo membro da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis. A temática central do texto envolve a corrupção política e as diferentes formas de distorção de uma teoria que, quando submetida à prática, se revela como falha. Por meio de uma metáfora reflexiva, o escritor denuncia irregularidades políticas como resultado da apropriação das leis do estado. A Sereníssima República é um clássico da literatura brasileira.
O conto se passa em um cenário acadêmico, no qual um cônego realiza uma conferência – como sugere o subtítulo da obra – reunindo no mesmo salão cavalheiros distintos em prol da curiosidade científica que lhes é comum. O cônego Vargas, que discursa perante o auditório, introduz ao público que sua teoria não é recente, mas que ainda não se sentia confiante para anunciá-la, uma vez que julga estar incompleta. Decidiu, pois, antecipar a divulgação devido a um cientista inglês que, aparentemente, realizava progressos na mesma área. Conhecendo-se a mídia científica, o crédito recairia todo sobre as costas do estrangeiro caso não se apressasse o cônego do Brasil ao demonstrar a superioridade de suas descobertas.
Em seguida, o orador cita a figura de Aristóteles como alguém que se surpreenderia com os fatos a serem levantados, tratando-os incredulamente. O filósofo da Antigüidade defendia ser inconcebível que se pudesse organizar socialmente animais ou insetos, considerando-os como meros espíritos vitais sensitivos, desprezíveis ao conhecimento. No entanto, a proposta do estudioso vai de encontro a estes postulados. Evidencia-se aqui o desenvolvimento fictício da trama quando o cientista afirma ter executado essa aparentemente impossível tarefa. Aponta as características louváveis das aranhas como seres inclinados ao trabalho, talentosos e independentes, combatendo os preconceitos sofridos por esses animais. Adiante, esclarece o cônego que descobriu uma espécie de aranha cuja complexidade lhe confere o uso de uma linguagem própria, rica e variada. A fim de compreender os pormenores da espécie, o orador confessa que, em nome da ciência, enfrentou grandes dificuldades até dominar do idioma araneída, podendo enfim se comunicar com elas (nota-se a personificação das aranhas que favorece a metáfora proposta).

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